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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Civilização Cretense

Fixando-se na região sul da Grécia, os cretenses são considerados, entre outros povos, responsáveis pela formação da civilização grega. A ilha de Creta foi palco do surgimento de uma cultura rica e de uma economia sustentada pelo comércio marítimo. A questão marítima foi tão presente entre os cretenses que chegaram a dominar regiões do Mediterrâneo. Entre 3000 e 2000 a.C., os primeiros habitantes da ilha chegaram formando um conjunto de pequenas cidades. Já nessa época, dominavam técnicas de manuseio de metais e comercializavam com os egípcios e as populações das Ilhas Cíclades. A partir do desenvolvimento comercial, os primeiros grandes centros urbanos apareceram em Creta. No ano de 1750 a.C. um grande terremoto ou um processo de invasão territorial interrompeu o desenvolvimento da civilização cretense. Durante o governo do Rei Cnossos, por volta de 1700 a.C., iniciou-se a reorganização dos cretenses. Várias cidades foram subjugadas à dominação de Cnossos. Vários pontos comerciais foram criados ao longo do mar Egeu, possibilitando o soerguimento da economia marítima cretense. Por volta de 1400 a.C. a invasão dos aqueus abriu um novo período considerado como primordial para o aparecimento da civilização grega. Além de organizarem em torno do desenvolvimento comercial, a civilização cretense também contava com outras interessantes características. Alguns documentos trazem a idéia de que a sociedade cretense foi marcada pelo prestígio delegado à figura feminina. Um dos mais fortes indícios que sustentam essa tese vem do campo religioso. O culto à Grande Mãe, deusa das terras e da fertilidade, era uma das muitas manifestações religiosas de Creta. Após a invasão dos aqueus e dos dórios, a civilização cretense desapareceu para, anos mais tarde, dar lugar ao antigo Mundo Grego. Ao contemplarmos alguns traços da cultura helênica percebemos em que medida os gregos foram influenciados por essa antiga civilização.

Idade antiga

GRECIA ANTIGA

A civilização grega, considerada por muitos como a principal matriz da civilização ocidental, teve como berço a Grécia Antiga, uma área com cerca de 77.000 k que abrangia três importantes regiões:
* a Grécia Asiática: uma comprida e estreita faixa de terra situada na Ásia menor; * a Grécia Insular: ilhas dos mares Jônio e Egeu (entre as quais a maior é Creta); * a Grécia Continental: sul da península Balcânica. Condições geográficas A Grécia Continental possui um relevo bastante acidentado. Cerca de 80% de seu território é formado por montanhas, enquanto o restante é constituído por planaltos e planícies. A maior parte do seu solo é árido e rochoso e, portanto, impróprio para a agricultura. Por isso desde cedo serviu em grande parte para a criação de cabras, ovelhas, vacas, porcos e cavalos. Na suas poucas planícies, os gregos cultivavam principalmente cereais como trigo e cevada.
O solo da Grécia, entretanto, é rico em argila, mármore, cobre e prata, matérias com os quais os gregos antigos produziam uma grande variedade de manufaturas, que posteriormente trocavam por alimentos.
O litoral grego, por sua vez, é bastante recordado, possuindo um grande número de baías, ilhas e excelentes portos naturais. Todas essas condições geográficas tiveram grande influência sobre a história da Grécia Antiga: seu relevo montanhoso dificultou enormemente as comunicações internas e favoreceu a formação de inúmeras cidades politicamente independentes (cidades-Estados). Já o seu vasto litoral facilmente navegável estimulou de modo extraordinário o crescimento da navegação e do comércio marítimo. Povoamento O povoamento da Grécia Antiga foi lento. Os povos que mais contribuíram para esse processo foram os aqueus, os jônios, os eólios e os dórios. Os aqueus, os primeiros a chegar, conseguiram conquistar a ilha de Creta, outras ilhas do mar Egeu e Tróia, cidade comercialmente desenvolvida que servia de porta de entrada para o mar Negro. Com essas conquistas, os aqueus passaram a influenciar todo o Mediterrâneo Oriental. No século XII a. C., ocorreram as invasões dos dórios, um povo violentíssimo que arrasou as principais cidades aquéias, provocando um acentuado declínio da vida urbana da Grécia Continental. A partir daí, a movimentada e interessante história da Grécia Antiga, pode ser dividida em quatro períodos:
Período Homérico - século XII ao VIII a.C. Período Arcaico - século VIII ao VI a.C. Período Clássico - século VI ao IV a.C. Período Helenístico - século IV ao I a.C.

Qual a importância das pinturas rupestres e da descoberta do fogo

Foi através das pinturas rupestres que os arqueólogos (pessoas que estudam coisas antigas, especialmente do período pré-histórico, quando o homem ainda não conhecia a escrita), puderam estudar vários aspectos dos seres humanos dessa época como viviam, o que faziam, do que se alimentavam, e principalmente a localização das regiões onde habitavam.
A arte rupestre segundo hipóteses levantadas pelos arqueólogos era uma das maneiras que eles usavam para se comunicar uns com os outros. A descoberta do fogo foi um importante passo a evolução do homem, pois ele conseguiu desenvolvê-lo, controlá-lo e fazer uso em diversas coisas. A descoberta do fogo para o ser humano passou por várias transformações no seu modo de vida, o ser humano cada vez mais passou a ter controle da natureza. Pinturas rupestres: Os grupos humanos do período paleolítico procuraram registrar seu modo de vida, seus costumes. Assim, os homens mais antigos, que viviam em cavernas, desenharam e pintaram em suas paredes cenas da sua vida que atravessaram milhares de anos e chegar aos nossos dias. A descoberta do processo de fazer fogo foi um passo importante na evolução da humanidade.

Como ocorreu a descoberta do fogo?

Uma descoberta muito importante do período paleolítico foi o fogo. Onde o homem primitivo inicialmente observou esse fogo surgindo espontaneamente, aos poucos perderam o medo e começaram primeiramente utilizá-lo de vez em quando e de maneira desorganizada, como fonte de iluminação e aquecimento. Para isto foi necessário descobrir como mantê-lo aceso, isto também resultou provavelmente da observação de que brasas resultantes da queima natural de madeira podiam ser realizadas pela ação do vento, ou pelo sopro, fazendo a chama reaparecer. A etapa seguinte era fazer produzir o fogo, talvez novamente pela observação eles notaram que o fogo aumentava pelo aquecimento de galhos ou folhas secas, isto indicou que a chama poderia ser iniciada com temperaturas elevadas. Desta forma, descobriram que o atrito entre dois pedaços de madeira seca aumentava a temperatura e produzia a chama, que podia ser ativada pelo sopro.
O homem primitivo através da observação também encontrou outra maneira de produzir fogo. Observaram que o choque produzido entre duas pedras produzia faíscas e que se colocassem folhas e galhos secos próximos dessas faíscas conseguiam fogo. Depois que o homem descobriu sua utilidade e como acendê-lo, passou a assar a carne e a cozinhar vegetais, junto ao fogo se reuniam, descansavam e se protegiam do frio e dos ataques de animais ferozes.
O grande avanço do homem paleolítico foi a descoberta do fogo, ele através de observação conseguiu utilizá-lo e também produzí-lo, o processo era simples, batiam uma pedra na outra para sair a faíscas ou esfregando duas madeiras uma na outra para gerar o calor.

O que são pinturas rupestres?

Pinturas rupestres são pinturas e desenhos registrados no interior de cavernas, abrigos rochosos e, mesmo ao ar livre. São artes do período paleolítico, também chamado de arte parietal e existe no mundo todo, apesar de ser mais abundante na Europa. No Brasil, há vestígios de arte rupestre em Florianópolis, Santa Catarina, Bahia e Piauí. As pinturas geralmente representavam figuras de animais como cavalos, mamutes e bisontes e figuras humanas onde representavam à caça, danças, rituais ou guerreiros. As pinturas eram executadas a dedo, com o buril, com um pincel de pelo ou pena, ou ainda com almofadas feitas de musgo ou folhas. Eram utilizados materiais corantes minerais nas cores ocre-amarelo, ocre-vermelho e negro. Sempre utilizavam pigmentos de cores naturais. Tentavam obter terceira dimensão, aproveitando os acidentes naturais do teto e da parede das cavernas e também aplicando linhas de sombreado e braços de diferentes grossuras.
Alem das pinturas rupestres a arte paleolítica também fazia esculturas em marfim, osso, pedra e argila. Essas esculturas representavam as “Vênus” primitivas, eram figuras femininas e também animais.

A Pré-História

Nos tempos primitivos não havia documentos escritos sobre a vida nem sobre o homem. Esse período é chamado de pré-história e o que se conhece a seu respeito baseia-se nos objetos que restam dessa época. A Pré-história divide-se em Idade da Pedra, do Bronze e do Ferro. A Idade da Pedra foi dividida em dois períodos: Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada e Neolítico ou Idade da Pedra Polida. O período que iremos estudar é o Paleolítico, a etapa mais antiga da Pré-história, ou seja, a mais antiga da evolução do homem, essa época começou há cerca de dois milhões de anos e terminou há cerca de dez mil anos. Nessa época ocorreu uma importante evolução física no homem, surgiram os primeiros homens modernos, isto é, da espécie Homo sapiens, acompanhada de evolução cultural, que dura até os nossos dias. O período Paleolítico ou Pedra Lascada se dividiu em três etapas: Inferior, Médio e Superior. Seu desenvolvimento está ligado às quatro fases da Era Glacial (períodos muito frios), separadas por intervalo de clima temperado, parecido com o atual, conhecido como era interglacial. O período da Pedra Lascada ou Paleolítico dividiu-se em três fases: inferior, médio e superior.
1- O que foi o Paleolítico e como viviam os homens nesse período (principais características).
Paleolítico é o primeiro e o mais extenso período que conhecemos da história da humanidade. Neste período surgem os primeiros hominídeos antepassados do homem moderno. Os homens paleolíticos foram se diferenciando sempre mais dos seus antepassados. Com o desenvolvimento da mente e a acumulação de experiências e conhecimentos, os homens primitivos foram aperfeiçoando seus instrumentos, utensílios domésticos e armas, suas técnicas e meios de subsistência. Desenvolveram também sua vida em sociedade, suas atitudes e hábitos sociais, como a vida familiar, a vida em grupos, a participação coletiva, neste período introduziram cerimônias religiosas, aperfeiçoaram a arte, o artesanato, passaram a construir casas e abrigos, a fazer agasalhos, descobriram o fogo e inventaram os meios de comunicação e transporte.Neste período surgem os primeiros hominídeos antepassados do homem moderno. Vejamos as suas principais características: a) Alimentação
Os homens paleolíticos ainda não produziam seus alimentos, não plantavam e nem criavam animais. Eles retiravam os alimentos da natureza. Coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e caçavam animais. Os homens paleolíticos se alimentavam da caça, da pesca e da coleta de frutas e raízes silvestres. b) Os instrumentos ou ferramentas
Os instrumentos ou ferramentas do paleolítico eram de pedra, madeira ou osso. A técnica usada para fabricar esses instrumentos era de bater na pedra de maneira a lhe dar a forma adequada para cortar, raspar ou furar.
Os principais instrumentos foram os machados de mão, pontas de flecha, pequenas lanças, arpões, anzóis e mais tarde agulhas de osso, arcos e flechas. Os homens paleolíticos fabricavam seus instrumentos de pedras, ossos e madeira e faziam uma grande variedade de instrumentos como lanças, lâminas, ponta de flechas, martelos, etc. Habitação
Os homens do Paleolítico viviam de uma maneira muito primitiva, em grupos nômades, ou seja, se deslocavam constantemente de região para região em busca de alimentos. Habitavam cavernas, copas de árvores, saliências rochosas ou tendas feitas de galhos e cobertas de folhas ou de pele de animais. Os homens do paleolítico utilizavam diversos tipos de moradia como cavernas, tendas feitas de pele de animais e cabanas feitas de galhos e folhas de árvores. c) Religião
O homem divinizava as forças da natureza, acreditavam na vida após a morte, enterravam seus mortos debaixo de grandes lajes de pedra suspensas, de nome sambaqui, com suas roupas, armas, enfeites e oferendas. Também adoravam deusas que representavam a fecundidade, pois uma das principais preocupações do homem primitivo era a conservação da espécie humana. d) Vestuário
As roupas eram feitas de pele de animais, as mulheres faziam as vestimentas que eram coloridas e tinham vários enfeites.
Elas limpavam e curtiam essas peles até deixá-las bem macias. Usavam agulha de osso e fios de costura eram tendões, tripas secas ou tirinhas de couro. Também faziam jóias e adornos feitos de âmbar, marfim e conchas. f) Organização Social No início do paleolítico a organização social se baseava em pequenos grupos humanos, e unidos por laços familiares. Com o passar do tempo a vida em grupo evoluiu e começaram a se organizar socialmente. Havia uma divisão simples do trabalho de acordo com idade e o sexo. Onde as mulheres cuidavam das crianças e juntamente com elas eram responsáveis pela coletas de frutos e raízes, os homens caçavam, pescavam e defendiam o território, sempre realizavam as tarefas em grupo.
Neste período acreditam os estudiosos que existia algum tipo de hierarquia que distribuía o trabalho. Tudo que caçavam, pescavam ou coletavam eram divididos entre eles. Viviam sempre em grupos, havia uma divisão simples do trabalho, e o que caçavam e coletavam eram divididos entre todos. g) Desenvolvimento da Linguagem
O progresso cultural do homem é expresso pela comunicação e pela vida em sociedade. A linguagem era necessária para a convivência em grupo. A linguagem do homem paleolítico se baseava no início em gestos, sinais e desenhos e mais tarde se baseava também na voz.